Painel Eletrônico do Rei.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Vamos falar um pouco do REI.

Filho caçula de Robertino e Laura Braga, Roberto Carlos Braga nasceu em Cachoeiro do Itapemirim, ES, em 19/04/41. Com os pais e os irmãos, Norma, Lauro e Carlos Alberto, morou numa casa simples no alto de uma ladeira no bairro Recanto.

A grande paixão de Roberto sempre foi a música. Passava horas ouvindo rádio ou estudando violão e piano. Imitando Bob Nelson - seu primeiro ídolo - dava mostras de talento. A mãe aconselhou-o, então, a cantar “Amor y Más Amor” na rádio local. Cantar aos domingos na rádio era comum e Roberto já impressionava pela afinação e carisma. A guinada ocorreu em 1955, quando passou férias na casa de uma tia, em Niterói, com o objetivo de cantar em programas de rádio.

Aos 15 anos, embalado pelo sucesso de Bill Halley e seus Cometas, apaixonou-se por rock e astros do gênero: Little Richard, Chuck Berry e, principalmente, Elvis Presley. Artistas brasileiros aderiram ao ritmo. “Estúpido Cupido”, sucesso na voz de Celly Campello, dava início ao movimento, que mais tarde ficou conhecido como “Jovem Guarda” e que teve Roberto como símbolo.

Na escola, nos intervalos das aulas, Roberto ia para a sala de música tocar e cantar com amigos. O produtor Chiara Garcia e seu assistente Otávio III convidaram-no, após ouvirem uma performance, para cantar “Tutti Frutti”, no programa “Teletour” da TV Tupi do RJ.

Em 1957, conheceu Tim Maia e formou o conjunto “The Sputinicks”, com Arlênio Lívio, Edson Trindade, José Roberto “China”, Wellington e mais tarde com Erasmo Carlos, que se tornou grande amigo e parceiro. Roberto passou a se apresentar em clubes, festas e programas de TV. Num deles, Carlos Imperial apresentou Roberto como o Elvis Presley brasileiro.

Em 1959, gravou um compacto e, em 1961, o LP “Louco Por Você”. Com Erasmo fez diversas versões e composições de sucesso como: “O Calhambeque” e “É Proibido Fumar”. Em 1965, com Erasmo e com Wanderléa, comandou o programa “Jovem Guarda”. Roberto Carlos passou a ser chamado de “rei” e os três se tornaram ídolos da juventude.

O trio estrelou, nessa época, três filmes nos mesmos moldes dos Beatles: “Roberto Carlos em Ritmo de Aventura”, “Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa” e “Roberto Carlos a 300 km por Hora”.

O lado romântico, que acompanha o ídolo até hoje, despontou nos anos 70. Cantando e compondo nesse estilo, Roberto fez inúmeros sucessos: “Detalhes”, “Proposta”, “Emoções” e tantos outros. A religiosidade esteve sempre presente, como nas canções “Jesus Cristo”, “Essa Luz” e “Nossa Senhora”.

Roberto Carlos vendeu milhões de cópias de discos, gravou em inglês, em castelhano e em diversos países, fez milhares de shows pelo mundo e teve diversos artistas regravando suas músicas. Seu fã clube é um dos maiores do planeta.

O CD “Pra Sempre”, gravado em 2003, foi uma pequena amostra do resultado de anos de sucesso na carreira do “rei”, que lotou todos os shows.

O álbum “Roberto Carlos” foi lançado em 2005, e novamente com sucesso. Dessa vez, o repertório foi composto por músicas de outros compositores, entre os gêneros romântico e sertanejo.

Em 2006, o projeto “Duetos” foi lançado em CD e DVD, com belos encontros de Roberto Carlos e grandes nomes da música brasileira. Esse também foi mais um ano de premiação para Roberto, o de Melhor Álbum de Música Romântica (“Roberto Carlos”) no Grammy Latino.

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